Quando for desitir de alguém, faca-o direito, principalmente se você tiver certeza que foi o dito cujo que lhe renunciou primeiro. Não lhe conceda o enorme prazer de lhe ver chorar, e deixe-o sair de fininho da sua vida, como faz o vento despretensioso que carrega a folha de mansinho. Afinal de contas, alguma vez você viu a árvore reclamar a falta que lhe faz a folha que, desprendida, partiu tão decidida? É do destino ter no outono alguma perda... mas não se esqueça que, mesmo que demore mais do que agente mereça, logo voltam a cor e a beleza da primavera e se desfaz aquilo que fora um descaminho. - Martins Filho

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